IBN BATTUTA: O grande viajante.
Gessé
de Almeida Ferreira
Quem não gosta de viajar,
conhecer gente nova, lugares interessantes, comidas diferentes? Esse também era
o desejo do jovem Abu Abdallah ibn Battuta, marroquino , que saiu de
Tânger, sua cidade aos 21 anos de idade em 1325, retornando 24 anos depois.
Ele foi um dos grandes exploradores da história!
Partiu como todo muçulmano que em vida gozando de condições
financeiras e saúde têm a obrigação de peregrinar à cidade sagrada Meca (Hajj).
Seus relatos e anotações
com riqueza de detalhes é um documento histórico da vida cotidiana no
século XIV de vários lugares por onde passou no mundo muçulmano e também de
outras regiões a qual observou os costumes.
Ele foi bem educado, era filho de um Cadi, um juiz das leis
muçulmanas e isto o ajudou nas suas viajens pois sabendo disso era sempre
requisitado para dirimir questões dos viajantes que lhes davam abrigo nas
comitivas.
A viajem à Meca demorou mais que o previsto, e só foi
terminada pela insistência do jovem, todos voltam à sua terra de origem após o
Hajj, mas ele não retornou, resolveu visitar outros lugares, e como vemos no
mapa ao lado,
foram muitos, inclusive a China, de lá fez vários elogios, “...de
sua estada na China, Ibn Battuta destaca a conduta do rei chinês, um tártaro
descendente de Gengis Khan. Apesar de pagão, esse rei fez reservar, em todas as
cidades, um local à parte para abrigar os muçulmanos e suas mesquitas,
chamando-lhe a atenção o respeito dos chineses por eles.” (Alabi Lucci, Elian,
2000). Casou-se várias vezes repudiando
suas esposas retornou solitário e quando chegou abateu-se de grande pesar pelo
falecimento do filho que deixara e de seus pais, viu de perto a peste negra
dizimar populações. Ele ainda fizera uma viagem rumo à Espanha. Três anos mais
tarde, ele embarcou em sua última viagem, que o levou ao rio Níger e a Timbuktu, uma cidade no país africano
conhecido hoje como Mali.
Fontes:
http://www.hottopos.com/videtur22/elianbattuta.htm
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